A expressão foi adaptada e usada para descrever uma rede proposta de mundos online imersivos que podem ser experimentados por meio de realidade virtual ou realidade aumentada, na qual os usuários interagem uns com os outros e compram bens, serviços e até propriedades inteiras, elementos alguns dos quais existem apenas no mundo online, informa a Enciclopédia. 

Em suma, o metaverso é uma visão futurista de uma internet imersiva e virtual, onde as pessoas podem se conectar, criar, socializar e até mesmo viver experiências em mundos virtuais. 

Uma das primeiras empresas a investir nesse conceito foi a empresa por trás da rede social Facebook, que mudou seu nome para Meta em 2021, com uma forma de conectar-se à nova tendência. Ela é uma das principais investidoras na construção de tecnologias e equipamentos para o metaverso. 

Atualmente, segundo a empresa de tecnologia, é possível entrar no metaverso por meio de equipamentos (como os óculos, por exemplo) de realidade virtual, os quais colocam o usuário em plataformas voltadas para jogos, eventos de música, prática de exercícios, feiras de negócios, conferências e até salas de aula virtuais. Esta tecnologia, no entanto, não é exclusiva da Meta e está sendo aprimorada e utilizada por outras companhias, como a Microsoft, NVIDIA (empresa de computação de inteligência artificial) e a Epic Games. 

No entanto, ainda há desafios a serem superados antes que o metaverso se torne uma realidade ampla e acessível, como questões de privacidade, segurança, criação e acesso à infraestrutura necessária para o uso da plataforma e direitos autorais. 

Uma das soluções que estão sendo testadas, segundo a Enciclopédia, é a utilização de NFTs (Non-Fungible Tokens). Mas, ao longo do tempo, é possível que o metaverso evolua para se tornar uma plataforma ainda mais importante e integrada na vida das pessoas.