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Política

Dino diz que há crise deliberativa no Congresso que leva Supremo a agir

Fala do ministro ocorreu durante uma intervenção no voto de Gilmar Mendes, que fez um levantamento das possibilidades de atuação da Corte para responder às questões sociais

Publicada em 24/09/25 às 19:14h - 60 visualizações

por Kativa FM \\ CNN Brasil.


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Flávio Dino, ministro do Supremo Tribunal Federal • Sophia Santos/STF  (Foto: Kativa FM \\ CNN Brasil.)
O ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal), fez uma crítica nesta quarta-feira (24) e afirmou que há uma "crise deliberativa" no Congresso Nacional, que faz com que a Corte tome decisões diante das omissões.

"Nós temos uma crise do processo deliberativo no Parlamento. É difícil dizer isso, porque pode ser mal interpretado. Mas a nossa atuação é condicionada também por essa dificuldade", afirmou Dino.

"Essa dificuldade, mesmo com apelo, mostra que não há solução para a questão jurisdicional no Brasil sem junto resolver a crise do processo decisório no parlamento brasileiro, instituição vital para a democracia", completou.

A fala ocorreu em meio ao julgamento da quebra de sigilo telemático (como telefônico e e-mails) de um conjunto indeterminado de pessoas durante investigações na sessão plenária desta quarta.

Dino fazia um aparte — observação — durante o voto do ministro Gilmar Mendes, que fez um levantamento das possibilidades de atuação do Supremo que respondem às questões sociais que ainda não foram avaliadas pelo Congresso.

Caso em julgamento

O julgamento se trata de um recurso apresentado pelo Google Brasil Internet LTDA. e da Google Inc. em que se discute se o juiz, em investigação criminal, pode decretar a quebra de sigilo de históricos de busca na internet de um conjunto não identificado de pessoas, sem definir os investigados.

O recurso foi interposto contra decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) que manteve a quebra de dados de pessoas que fizeram pesquisas sobre a vereadora Marielle Franco e sua agenda, às vésperas do assassinato dela. A decisão tomada pelos ministros terá repercussão geral.

Além do ministro Gilmar, faltam votar a ministra Cármen Lúcia e os ministros Nunes Marques, Edson Fachin, Dias Toffoli, Luiz Fux e Luís Roberto Barroso. O ministro Flávio Dino não participa, pois assumiu a vaga de Rosa Weber, que já havia votado. Não há data definida para que o processo volte à pauta.




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